Ex-prefeito de Itatira é líder de quadrilha, diz CGU
O ex-gestor, um filho e uma assistente são apontados como mentores de suposto esquema de fraude em licitação
Foto: MAURI MELO |
Um ex-prefeito de Itatira é apontado pela Controladoria Geral da União (CGU) como líder da suposta associação criminosa que teria desviado recursos e fraudado licitações em 20 cidades cearenses. Sem mencionar nomes, o órgão publicou ontem, em seu site, que um filho do político e uma assistente também estariam na linha de frente do esquema, investigado na Operação Cactus, da Polícia Federal.
O POVO apurou que o ex-prefeito é Afonso Machado Botelho, que comandou Itatira de 1997 a 2000. No ano passado, ele chegou a ser condenado pela Justiça Federal por desvio de verbas. Segundo a CGU, investigações preliminares da Operação Cactus mostram que o ex-prefeito atuaria como lobista junto com 20 prefeituras do Ceará, para as quais ele teria conseguido direcionar dinheiro público através de convênios e emendas parlamentares. Ainda segundo a Controladoria, o grupo criminoso se infiltrava nos órgãos federais de onde saíam os recursos, obtendo facilitações de servidores públicos.
Esses agentes evitariam que os convênios e projetos fossem fiscalizados, como forma de garantir que as irregularidades passariam despercebidas. Conforme apontam as investigações, haveria simulação de licitações com empresas fantasmas controladas pelo grupo, assegurando-se, assim, que o dinheiro fosse desviado.O POVO apurou que o ex-prefeito é Afonso Machado Botelho, que comandou Itatira de 1997 a 2000. No ano passado, ele chegou a ser condenado pela Justiça Federal por desvio de verbas. Segundo a CGU, investigações preliminares da Operação Cactus mostram que o ex-prefeito atuaria como lobista junto com 20 prefeituras do Ceará, para as quais ele teria conseguido direcionar dinheiro público através de convênios e emendas parlamentares. Ainda segundo a Controladoria, o grupo criminoso se infiltrava nos órgãos federais de onde saíam os recursos, obtendo facilitações de servidores públicos.
Filiado ao antigo PPB (hoje PP), Afonso Machado Botelho foi condenado, no ano passado, a cinco anos e nove meses de reclusão em regime semiaberto por, supostamente, ter desviado recursos que seriam usados na recuperação de três Centros de Referências para Crianças e Adolescentes. Ele recorreu da decisão e não chegou a ser preso.
Durante a noite de ontem, O POVO não conseguiu localizar o ex-gestor para comentar a investigação.
ENTENDA A NOTÍCIA
Participaram da Operação Cactus 268 policiais federais e 10 auditores da CGU. Além dos 20 municípios cearenses, também teriam sido atingidas cidades em Goiás, no Distrito Federal, e em Natal e no Rio Grande do Norte.
Fonte: O Povo
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