Policias Militares "Sub Judice" Acampam na Assembléia Legislativa

Cerca de 20 policias militares estão acampados em frente à Assembleia Legislativa (AL) desde a última terça-feira (17). Segundo o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz, os policiais são candidatos aprovados em concurso para a Polícia Militar e que estão 'sub judice'.

Os policiais afirmam que devem continuar no local até terem um posição sobre readmissões. 

De acordo com o militar Pedro Jorge Moura, após a aprovação no concurso, os PMs conseguiram, através de liminar, participar dos cursos de formação profissionais e trabalhar por até 2 anos. Entretanto, neste ano, a liminar foi derrubada pelo Governo do Estado. "Trabalhamos e ainda não recebemos nada. Queremos nossa reintegração, assim como como nossa nomeação e posse".

Conforme Pedro Queiroz, 632 militares que ficaram entre os classificáveis no concurso público realizado em 2008, tiveram, ainda, seu direito preterido após a realização de um novo concurso em 2010. "Desde 2008 eles buscam ingressar nos quadros da Polícia Militar, mas não foram ainda incorporados porque entraram na Justiça com o intuito de garantir suas vagas".

Na terça-feira, ocorreu uma reunião onde uma comissão dos concursados entregou uma lista com todos os nomes dos candidatos para a ex-procuradora geral de Justiça do Estado, Socorro França e representantes do Gabinete do Governador.

Na ocasião, a ex-procuradora e atual assessora especial de Políticas Públicas, se comprometeu em reunir-se com o governador do Estado, Cid Gomes, para tratar a situação dos policiais militares.

De acordo com a Procuradoria Geral do Estado (PGE), essa é uma questão de justiça e que só poderá ser resolvida na esfera judicial.

Os policiais afirmam, ainda, que devem continuar no local até terem um posição sobre readmissões pelo Governo do Estado e pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). 

Alguns dos acampados trabalharam no 4º Batalhão de Policia Militar em Canindé. 

Fonte: Diário do Nordeste.