Seca em Canindé coloca em risco safra de feijão
Março e abril são os principais meses da quadra chuvosa no estado e chuva é
justamente o que os agricultores precisam para não perder a plantação de feijão.
O que os agricultores de Canindé, no sertão do Ceará, estão vivendo é o
fenômeno chamado "veranico", que corresponde a estiagem e altas
temperaturas em plena estação chuvosa.
De uma propriedade de um hectare e meio sai o sustento de oito famílias. Parte
do feijão caupi colhido vai para a mesa dos agricultores, o restante é
comercializado, mas está difícil pensar no lucro se a colheita ainda nem está
garantida.
Na colheita do ano passado, Antônio da Costa juntou mais de 300 litros de feijão,
que deu para sustentar a família inteira por um ano. Agora, se continuar sem
chuva, vai ficar difícil garantir o feijão na mesa.
A esposa, Francisca, aproveita o que resta da safra passada para fazer o almoço
e conta que não quer nem pensar como vai ser quando o estoque acabar.
Segundo a Ematerce, a Empresa de Assistência Técnica do Ceará, as lavouras de
feijão já acumulam perdas de 45% até agora por conta da seca.
(Fonte: G1-CE)
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