O ano de 2016 presenciou um surto de febre chikungunya no Ceará, doença que até 2015 havia registrado poucos casos no território estadual. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a enfermidade foi detectada em 172 dos 184 municípios cearenses, ou seja, 93,5% das cidades notificaram pelo menos um caso, conforme o último boletim da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). De janeiro a dezembro passados, o Estado contabilizou 48.085 suspeitas da doença, tendo 29.837
(62% do total) evoluído para confirmações.
Apenas 12 municípios, como Itarema, Tejuçuoca e São João do Jaguaribe, não registraram nenhum caso da doença. Quando o quesito é confirmação, 45 cidades conseguiram evitar a enfermidade, embora 75,5% do Estado tenha sido afetado por ela. Nesse caso, destacam-se onze municípios, dentre Nova Russas, Pentecoste, Crateús, Campos Sales, Hidrolândia e Quixadá, que apresentaram incidência acima de mil casos por 100 mil habitantes. No Estado como um todo, a média de confirmações para a doença ficou em 335 por 100 mil habitantes.
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