quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Polêmica em Canindé: desocupação da Praça Tomás Barbosa é marcada

Em meio a muita discussão e controvérsias a desocupação da Praça Tomás Barbosa no coração de Canindé foi marcada para sexta-feira, 19 de fevereiro, e promete fortes emoções. É consenso geral e creio que não haja um só canindeense que ache bonito a atual situação daquele logradouro, ocupado por dezenas de barracas de camelôs e cercada por tatumes de uma obra necessária, mas que já vem se arrastando a um bom tempo. Do outro lado estão os camelôs, pais e mães de família, que retiram da Praça o seu sustento e que aguardam uma definição de um local para trabalharem. 

Essa não é a primeira vez que essa situação acontece, na administração do então prefeito José Hugo, a Praça foi desocupada, reformada e os camelôs foram redirecionados para a Galeria Frei Lucas, próxima a Basílica de São Francisco, ocorre que o tempo foi passando e o que seria uma solução definitiva para o problema, veio por água abaixo, os boxes da Galeria foram sendo repassados para outras pessoas e os camelôs foram pouco a pouco retornando para a Tomás Barbosa, até atingirmos a atual situação. Ano passado tivemos  mais um  capitulo da saga, o prefeito Celso costurou um acordo envolvendo camelôs e taxistas da seguinte maneira, os camelôs sairiam da Praça Tomás Barbosa e iriam para a Praça Azul, as obras começariam, e em um novo formato os táxis serão encaixados no entorno da Tomás Barbosa, para que os camelôs ocupassem o que é ainda hoje, o Posto de Táxi. A obra seria entregue antes do inicio dos Festejos de São Francisco em 2015, por diversas questões, isso não ocorreu, resultado os camelôs abandonaram a Praça Azul (alguns ainda permanecem por lá até hoje) e foram para a parte externa dos tatumes que cercam a obra parada da Tomás Barbosa, por lá ficaram durante todo o ciclo da romaria. Agora o prefeito quer concluir a obra e ofereceu aos camelôs como espaço provisório a mesma Praça Azul (de onde já vieram) e a Rua João Pinto Damasceno, ambos os espaços descartados pela categoria e ai gerou-se o novo impasse. Que a Praça tem que ser concluída é fato e ninguém em sã consciência é contra, mas o que fazer com os camelôs? No outro lado da moeda estão os taxistas que sinalizam não quererem abandonar o seu histórico posto, cujo terreno é alvo ainda de uma disputa judicial, ou seja situação extremamente difícil para ser contornada pelo município.  Enfim torcemos para que tudo termine bem, que Canindé ganhe a merecida e bela Praça Tomás Barbosa para incrementar o turismo religioso, que os camelôs tenham um lugar descente para ganhar seu pão, bem como os taxistas.

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