Cid Só Revela Seu Candidato em Maio de 2014
O governador Cid Gomes afirmou, nesse domingo, 19, que ainda não é chegado o momento de antecipar o debate sucessório de 2014. O socialista indicou que só vai se definir sobre o nome que receberá seu apoio à sucessão estadual em maio do próximo ano e, até lá, garante só falar em administração.
“Essa é uma lição básica de política: quem precipita o processo de sucessão é a oposição. É a oposição quem tem que arrumar um nome e divulgar. Como não tenho conhecimento de que tenha alguma coisa sendo trabalhada nesse sentido, só trato de sucessão em maio de 2014”, declarou em entrevista ao programa Jornada Esportiva, da Rádio Verdes Mares.
Para o socialista, o ex-presidente Lula “criou um problema” para presidente Dilma Rousseff ao levar a público o debate eleitoral a nível nacional. “Se você ficar agindo só por impulso e emoção, acaba sendo mais sincero, mas corre o risco de falar alguma besteira, ou criar um problema (...) Na hora em que eu começar a discutir sucessão, tudo que é de oposição se mobilizará contra, tudo será mais difícil”, sentencia.
O governador cearense afirmou, ainda, que tem uma boa relação, admira e é muito grato a presidente Dilma, que já chegou a confessar seu apreço pelos irmãos Cid e Ciro Gomes. “Gosto e me identifico com o jeito dela. Ela percebe que tenho carinho e, em resposta, tem tido muita atenção com o Ceará. Gratidão é a mãe de todas as outras virtudes. Quem me ajuda, eu ajudo também”, disse Cid, que na última reunião que teve com a petista, em Brasília, conseguiu garantir 42 escolas de ensino integral, novos investimentos para segurança pública, além do aval para iniciar a edificação de um Centro Olímpico no Ceará.
O que vem por aí
A pouco mais de um ano de concluir seu segundo mandato à frente do Executivo estadual, Cid garante que não se candidatará a nenhum cargo nas próximas eleições, pois sua disposição, agora, é passar uma temporada nos Estados Unidos, trabalhando no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para descansar um pouco dos quase 30 anos dedicados à vida pública, 22 deles à frente de cargos eletivos.
“Vou até o final do meu governo. Me sinto bem em ter contribuído para meu estado, para o meu país, mas quero passar uma temporada mais descansada. Faz muito tempo que eu não trabalho em horários normais”, encerrou, em tom de brincadeira, o peessebista.
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